De tempos em tempos, a moda volta seus olhos para o artesanal — exaltando técnicas manuais que resistem ao tempo e carregam história. O crochê, prática ancestral cultivada por tantas mulheres ao longo de gerações, é um desses saberes que retorna com força, cruzando passarelas e ruas, e se posicionando como uma das grandes apostas para o próximo verão.
Se antes era comum ver avós e mães criando à mão peças que aqueciam e vestiam suas famílias, hoje o crochê ressurge com novas propostas: silhuetas modernas, texturas surpreendentes e um ar de nostalgia que conversa com a estética contemporânea e o desejo por uma moda mais consciente.
Quem nunca ganhou uma peça de crochê ou tricô que acompanha a família há anos? Talvez esteja na hora de resgatar esse tesouro afetivo do fundo do armário e dar um glow up, incorporando-o ao seu estilo atual.
Além do valor cultural, o crochê encanta pela riqueza visual e pela infinidade de formas que pode assumir. Há criações que mais parecem obras de arte — e que carregam, além da beleza, sentimentos profundos de conexão e pertencimento.
E é aí que mora o verdadeiro charme: quando uma peça feita à mão se torna o centro de uma conversa. Quando, com orgulho, você conta que aquela blusa foi feita pela sua bisavó, passou pela sua avó, pela sua mãe… e agora está com você.
Entre memórias, texturas e significados, o crochê reafirma sua potência. Ele pode até dividir opiniões, mas nunca passa despercebido — deixando sua marca em estações, coleções e movimentos que questionam o ritmo acelerado do fast fashion.
